segunda-feira, 24 de setembro de 2012

José de Alencar


José Martiniano de Alencar (Fortaleza, no bairro Messejana1 de maio de 1829 — Rio de Janeiro12 de dezembro de 1877) foi umjornalistapolíticoadvogadooradorcríticocronistapolemistaromancista e dramaturgo brasileiro.
Essa parte foi meio chata eu admito mais para quem não o conhece eu só quero deixar registrado o básico de sua vida que foi muito especial.

Essa foi sua casa onde nasceu e viveu durante mais ou menos 11 anos mas teve que ir embora dai para ir morar no Rio de Janeiro e ir estudar em um novo colégio.E em 1844 começou a preparar sua vida fazendo-se vários cursos preparatórios mais por fim formou-se em direito e ao passar um tempo publicou sobre seu primeiro romance que foi Cinco Minutos muito famoso por sinal.

José de Alencar foi mais longe nos romances que completam a trilogia indigenista: Iracema (1865) e Ubirajara (1874). O primeiro, epopeia sobre a origem do Ceará, tem como personagem principal a índia Iracema, a "virgem dos lábios de mel" e "cabelos tão escuros como a asa da graúna". O segundo tem por personagem Ubirajara, valente guerreiro indígena que durante a história cresce em direção à maturidade.
Em 1859 virou-se chefe da secretária do ministério da justiça,depois virou deputado em Ceará sempre militando pelo partido conversador,depois virou ministro da justiça e tentou o cargo de senador do império tendo imperador D. Pedro II do Brasil mais não conseguiu por acharem ele muito jovem.Como todos vocês viram ele sempre estava tentando entrar na política e quando ele conseguiu foi de pouco em pouco subindo de cargo até não conseguir por ser jovem que para mim isso é uma besteria quanto mais jovem para mim melhor mais eu não entendo nada sobre política então não posso falar com firmeza e bons argumentos sobre política e sua leis.
Tornou-se pai de Mário de Alencar a qual uma misteriosa história se envolveu sendo que Mário de Alencar poderia ser filho de Machado de Assis dando a história sobre Dom Casmurro um ótimo livro por sinal.Ele foi para Europa para tentar um tratamento médico sem sucesso porque no final faleceu no Rio de Janeiro por causa da Tuberculose,e por fim Machado de Assis foi em seu velório e ficou abismado com a pobreza que sua família vivia.José de Alencar foi um dos responsáveis para nossa literatura no Brasil ser como é agora e fico muito triste por não ter conhecido ele pessoalmente e é claro isso não seria possível por ele ter morrido a muito tempo atrás mas eu tiro meu chapéu para ele por causa de sua história de vida que é muito bonita e é muito importante os jovens de agora conhecerem sobre sua vida para ver o que realmente é cultura no Brasil e um modo de escrita que vem da alma e atinge todo seu corpo e recomendo a todos para tanto que quer ser um romancista como não a lerem seus livros.

Resenha Do Livro:O Médico e o Monstro

O trama começa quando seu amigo lê seu testamento e descobre que Jekyll deixa tudo para um tal de Hyde que no começo é um mistério e depois daí Utterson começa a pesquisar sobre esse tal de Hyde e ao decorrer dos fatos ele fica cada vez mais perto para descobrir o mistério que envolve Jekyll e Hyde já que os dois não tinham grau de parentesco e nunca Utterson tinha visto se quer Hyde e Jekyll juntos.Utterson foi descobrindo mais sobre Hyde e os relatos das atrocidades provocadas pelo Hyde parecia aumentar. A princípio, uma crueldade "leve", a ponto de escandalizar um grupo de pessoas, mas não o suficiente para torná-lo perigoso aos olhos da cidade. No entanto, suas atitudes tornavam-se cada vez mais sádicas, como se um monstro sem moral e limite aflorasse noite após noite, provocando dor e crime sem nenhum resquício de remorso na manhã seguinte.E Utterson teve uma grande resposta sobre quem era o tal de Hyde suposto amigo de Jekyll...Mas poderão ver o final da história lendo o livro.
Antes de tudo eu queria falar sobre como o Hyde pode ser tão diferente do Jekyll sendo que são a mesma pessoa mais quero dizer que eu não estou copiando nada da minha parceira de blog a Rafaella mais é que nós temos uma opinião igual sobre a forma que é o Hyde diante de Jekyyl por serem as mesma pessoas.Esse livro é bem retrô e várias pessoas que começaram a ler agora ou os que só leem livros da atualidade não sabem nem o que eu estou falando para várias pessoas isso que eu estou falando agora é uma língua grega.Mais mesmo que eu não gostei desse livro eu indico as pessoas para leem porque é uma linguagem de forma mais antiga do que a de agora que estamos acostumados e é um modo para as pessoas vêem se gostam de ler esse livro e poderão até para quem tem curiosidade comparar o modo de escrita de antes com o de agora.
O figurino pelo que está descrito no livro é bem correto devido ao ano que se corresponde no texto,da para se ver que o escritor teve muito cuidado ao fazer os personagens e seus aspectos físicos e o modo de roupas que está citado no texto eu concordo plenamente com o figurino esse foi o ponto alto do livro mesmo não o admirando como muitas outras pessoas e o clima que me dá sobre o livro me desculpa falar desse modo mais é puro tédio porque o Utteson só fica naquela rotina de descobrir quem é esse tal de Hyde e esquece do resto do livro só tendo um enfoque no mistério de Jekyll e Hyde esquecendo-se do resto da história e entrando nessa rotina sem nenhum valor e que dá vontade de dormir ao ler esse livro.

Sobre

O que É o QUE é
Isso estimula a pessoa a quem está lendo esse texto a saber qual é a resposta certa e traz a pessoa uma curiosidade a que a faz pesquisar onde seja "possivelmente na internet" e está ajudando a pessoa a pesquisar e pode ensinar sobre isso e muito mais,e de um modo geral a saber qual é a resposta certa  e ensinar a pesquisar coisas na internet,livros,revistas entre outros,ou seja,matando dois coelhos com uma paulada só.

Lenda
A lenda é melhor ainda quando chega perto do folclore quase todos os professores nos manda trazer alguma lenda e até mesmo alguns não querem que pegamos da internet e eu concordo plenamente por que as pessoas mal vê o que está lendo e não ajuda em nada,mais a professores corretos que mandam sim trazer lendas a maioria da internet mais ou faz prova sobre essa lenda ou tem que apresentar na sala de aula,e com isso a pessoa está aprendendo sobre a lendas pesquisada e poderá ajudar em sua vida em diante.
Obs:não questiono o modo que aqueles professores em geral que mandam fazer pesquisas mais nem ligam de onde tiramos.E não escrevo isso a nenhum professor em especial.

Parlenda
eu quis mostrar a todos vocês parlendas que várias pessoas da minha idade podem achar meio ou totalmente infantil e eu discordo disso em primeiro lugar não é só porque eu escrevo para escola que pessoas da qualquer idade não possa ver e eu acha melhor trazer uma imagem do que milhões de palavras que a maioria não entende,e com imagem é mais fácil de se identificar o texto e entender a mensagem que o texto nos traz.

Trava-Línguas
o trava-línguas é o que eu mais gosto sem ofender os outros textos relacionados ao folclore por que é de qualquer modo um jeito de reunir a família mais porque será que eu falei isso é porque se você pega um trava-línguas com sua família você,por exemplo pode desafiar seus pais para conseguirem falar o que o texto está mostrando sem errar e todos podem ir desafiando uns aos outros e assim sucessivamente.

Cantigas De Roda
Esse então me lembra muito minha infância de quando a gente se sentava em forma de roda mesmo,e íamos cantando sem parar principalmente a roda cotia como todos nós antigamente falávamos e tinha vários outros e as cantigas de roda são mais usadas para crianças de escola de idade entre 4 até uns 8 anos mais ou menos.

Parlendas ilustrativas


















Trava-Línguas


  • Eu tenho uma rosa que parece a minha rosa, mas não é a minha rosa, porque a minha rosa é rosa, mas a minha rosa é meiga
  • Um ninho de mafagafos tem sete mafagafinhos, quando a mãe mafagafo dá comida aos sete mafagafinhos, eles fazem semelhante mafagafada que ninguém os mafagafaguifa.
  • Se cá nevasse, fazia-se cá ski.
  • Fui ao mar colher cordões, vim do mar cordões colhi.
  • Uma aranha dentro da jarra. Nem a jarra arranha a aranha nem a aranha arranha a jarra.
  • A aranha arranha a . A rã não arranha a aranha.
  • Sobre aquela serra há uma arara loura. A arara loura falará? Fala, arara loura!
  • Chupa cana chupador de cana na cama chupa cana chuta cama cai no chão.
  • vida é uma sucessiva sucessão de sucessões que se sucedem sucessivamente, sem suceder o sucesso…
  • Trazei três pratos de trigo para três tigres tristes comerem.
  • vaca malhada foi molhada por outra vaca molhada e malhada.
  • Comprei uma arara rara em Araraquara.
  • Em rápido rapto, um rápido rato raptou três ratos sem deixar rastros.
  • Pedro Pereira Pedrosa pediu passagem para Pirapora.
  • Pode passar, porteiro, para pegar peixe piau.
  • O princípio principal do príncipe principiava principalmente no princípio principesco da princesa.
  • Tempo perguntou ao tempo quanto tempo o tempo tem, o Tempo respondeu ao tempo que o tempo tem tanto tempo quanto tempo, tempo tem.
  • Há quatro quadros três e três quadros quatro.
Sendo que quatro destes quadros são quadrados,
um dos quadros quatro e três dos quadros três.
Os três quadros que não são quadrados,
são dois dos quadros quatro e um dos quadros três.

O que É o Que é


R1: a chuva
R2: Uma minhoca de para-quedas


Cantigas De Roda


A Rosa Amarela
Olha a Rosa amarela, Rosa
Tão Formosa, tão bela, Rosa
Olha a Rosa amarela, Rosa
Tão Formosa, tão bela, Rosa

Iá-iá meu lenço, ô Iá-iá
Para me enxugar, ô Iá-iá
Esta despedida, ô Iá-iá
Já me fez chorar, ô Iá-iá  (repete)

A Gatinha Parda
A minha gatinha parda, que em Janeiro me fugiu
Onde está minha gatinha,
Você sabe, você sabe, você viu ?

Eu não vi sua gatinha, mas ouvi o seu miau
Quem roubou sua gatinha
Foi a bruxa, foi a bruxa pica-páu

A Barraquinha 
Vem, vem, vem Sinhazinha
Vem, vem para provar
Vem, vem, vem Sinhazinha
Na barraquinha comprar

Pé de moleque queimado
Cana, aipim, batatinha
Ó quanta coisa gostosa
Para você Sinhazinha


Lenda Brasileira

Boitatá

 
Boitatá é um termo tupi-guarani, o mesmo que BaitatáBiatatáBitatá e Batatão, usado para designar, em todo o Brasil, o fenômeno do fogo-fátuo e deste derivando algumas entidades míticas,um dos primeiros registrados no país.
Em 1560 registrou o Padre José de Anchieta:
"Há também outros (fantasmas), máxime nas praias, que vivem a maior parte do tempo junto do mar e dos rios, e são chamados baetatá, que quer dizer cousa de fogo, o que é o mesmo como se se dissesse o que é todo de fogo. Não se vê outra cousa senão um facho cintilante correndo para ali; acomete rapidamente os índios e mata-os, como os curupiras; o que seja isto, ainda não se sabe com certeza." (in: Cartas, Informações, Framentos Históricos, etc. do Padre José de Anchieta, Rio de Janeiro, 1933)
No folclore brasileiro, o Boitatá é uma gigantesca cobra-de-fogo que protege os campos contra aqueles que o incendeiam. Vive nas águas e pode se transformar também numa tora em brasa, queimando aqueles que põem fogo nas matas e florestas.
A causa desse mito pode ser explicada com uma reação química, ossos de animais, como bois, cavalos etc. que são ricos em fósforo branco, que é um material inflamável(diferente do fósforo vermelho que é usado como medicamento), se aglomeram em um lugar, o osso começa a se decompor, e sobra apenas o fósforo. Quando um raio ou faisca, entra em contato com os ossos semi-decompostos causa uma enorme chama.
A palavra, de origem indígena como a lenda, tem o significado de cobra (mboi) de fogo (tata), sendo Mbãetata em sua lingua original. Pensaram entao, em juntar as duas palavras (mboi e tata) para transforma-las neste mito: Boitatá.
Na obra Lendas do Sul, de João Simões Lopes Neto, há um conto com este nome que descreve bem o que seja a lenda. Há registro de que a primeira versão da história foi feita pelo padre José de Anchieta, que o denominou com o termo tupi Mbaetatá - coisa de fogo. A idéia era de uma luz que se movimentava no espaço, daí, "Veio a imagem da marcha ondulada da serpente ". Foi essa imagem que se consagrou na imaginação popular Descrevem o Boitatá como uma serpente com olhos que parecem dois faróis, couro transparente, que cintila nas noites em que aparece deslizando nas campinas, nas beiras dos rios. Em Santa Catarina, a figura aparece da seguinte maneira: um touro de "pata como a dos gigantes e com um enorme olho bem no meio da testa, a brilhar que nem um tição de fogo".
A versão que predominou foi a do Rio Grande do Sul. Nessa região, narra a lenda que houve um período de noite sem fim nas matas. Além da escuridão, houve uma enorme enchente causada por chuvas torrenciais. Assustados, os animais correram para um ponto mais elevado a fim de se protegerem. A boiguaçu, uma cobra que vivia numa gruta escura, acorda com a inundação e, faminta, decide sair em busca de alimento, com a vantagem de ser o único bicho acostumado a enxergar na escuridão. Decide comer a parte que mais lhe apetecia, os olhos dos animais e de tanto comê-los vai ficando toda luminosa, cheia de luz de todos esses olhos. O seu corpo transforma-se em ajuntadas pupilas rutilantes, bola de chamas, clarão vivo, boitatá, cobra de fogo. Ao mesmo tempo a alimentação farta deixa a boiguaçu muito fraca. Ela morre e reaparece nas matas serpenteando luminosa. Quem encontra esse ser fantástico nas campinas pode ficar cego, morrer e até enlouquecer. Assim, para evitar o desastre os homens acreditam que têm que ficar parados, sem respirar. e de olhos bem fechados. A tentativa de escapar da cobra apresenta riscos porque o ente pode imaginar fuga de alguém que ateou fogo nas matas. No Rio Grande do Sul, acredita-se que o "boitatá" é o protetor das matas e das campinas. A verdade é que a idéia de uma cobra luminosa, protetora de campinas e dos campos aparece freqüentemente na literatura, sobretudo nas narrativas do Rio Grande do Sul.
Ainda hoje, esta lenda folclórica impressiona adultos e crianças, sendo citada, inclusive, como personagem de destaque em várias obras contemporâneas como, por exemplo, “Quem tem medo do Boitatá?,de Manuel Filho, lançada em 2007. Nesta história infanto-juvenil, o avô do protagonista, Sandrinho, é cego pelo próprio Boitatá. A serpente também é relembrada na história de José Santos, “O casamento do Boitatá com a Mula-sem-cabeça”,onde o autor descreve de forma lúdica a união de vários seres do nosso folclore. Nas referidas obras, assim como em muitas outras, o ser fantástico é citado como “o Boitatá”, mas é possível encontrar citações como “a Boitatá” tal como ocorre na obra recente de Alexandra Pericão, "Uaná, um curumim entre muitas lendas",em que a serpente, também comedora de olhos, é descrita de um jeito bem contemporâneo, com citações divertidas como “Mas ninguém, até hoje, e isso é o mais espantoso de tudo, conseguiu colocar uma foto sua na internet. Apesar do tamanho gigante, a serpente é tão discreta, que só conseguem vê-la aqueles que ela mesmo captura”. Também José Simões Lopes Neto, em obra supramencionada, refere-se ao ser no gênero feminino, valendo citar o trecho: “Foi assim e foi por isso que os homens, quando pela primeira vez viram a boiguaçu tão demudada, não a conheceram mais. Não conheceram e julgando que era outra, muito outra, chamam-na desde então, de boitatá, cobra do fogo, boitatá, a boitatá!”.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Carolina

Aqui comprova-se o amor de Machado por sua esposa. Peço que leia com emoção, caso contrário, nem precise se dar ao trabalho.

    CAROLINA

Querida, ao pé do leito derradeiro
Em que descansas dessa longa vida,
Aqui venho e virei, pobre querida,
Trazer-te o coração do companheiro.

Pulsa-lhe aquele afeto verdadeiro
Que, a despeito de toda a humana lida,
Fez a nossa existência apetecida
E num recanto pôs o mundo inteiro.

Trago-te flores-restos arrancados
De terra que nos viu passar unidos
E ora mortos nos deixa separados.

Que eu, se tenho nos olhos malferidos
Pensamentos de vida formulados,
São pensamentos idos e vividos.
                                                     Machado de Assis,1906(Após a morte da esposa).

Foi ou não foi sortuda Carolina? Tem como não se apaixonar?

POR RAFAELLA

Machado de Assis

Nunca pensei que a professora pudesse passar uma tarefa que fosse gostar tanto. Creio ter lhe subestimado e peço-lhe desculpas por isso. E tiro-lhe meu chapéu a ti!
 É com muita honra que tenho o imenso prazer de contar a vocês a história de um romancista que admiro profundamente. Deixo claro que não pouparei elogios!

                                       Machado de Assis

        Não sei exatamente por onde começar. Embora tenha inúmeras coisas a dizer, não sei  quais palavras certas a usar para me referir a alguém que é considerado um dos grandes gênios da história da literatura. Mas enfim, começarei pelo mais adequado a começar, pelo começo.
        
       Quem um dia poderia imaginar que um garoto simples, filho de um mulato que pintava paredes e de uma lavadeira, neto de escravos alforriados, fosse mais tarde entrar para a história da literatura? Você seria capaz de pensar ao contrario, caso o conhecesse?
        Pois bem, Joaquim Maria Machado de Assis, um nome bastante comprido, mas no entanto comum na época. Nasceu, viveu e morreu no Rio de Janeiro, que com certeza deve ter muito orgulho de ter sido a terra desse grande escritor.
         Desde pequeno foi grande motivo de orgulho para a família, já que ajudava no que fosse preciso. Não ia a escola frequentemente, porém sempre mostrou seu grande interesse pela leitura.
         Sua Infância foi um tanto difícil, mas superou tudo com muito esforço. Perdeu sua única irmã quando essa ainda tinha quatro anos. Sofreu com a perda da mãe aos dez anos e seu pai não demorou muito para que se casasse novamente. Creio eu que sua madrasta não era como a madrasta da Cinderela nem da Branca de Neve, já que depois da morte do pai, fora ela quem cuidara do menino e nas biografias de Machado pouco falam sobre ela e  muito menos de algum tipo de mal tratamento com ele.
          Machado trabalhou como aprendiz numa tipografia, adoraria lhes dizer o que é tipografia, mas como sei que a única que irá ler esse texto é a professora, que sabe o significado, então vamos adiante.
          Seus primeiros versos publicados foi num tal jornal, chamado "A marmota". Mais tarde recebeu alguns convites importantes, porém ainda não tinha alcançado a fama. Não era mais um garoto tão simples, tinha já conseguido subir um pouco na vida.
          Elegante e culto, se apaixonou por Carolina, a quem defino de sortuda. A moça era  cinco anos mais velha que ele, mas isso de nada atrapalhou os dois. A família era contra o casamento, mas não pode impedir  a união do casal. Se casaram e foram intensamente felizes. Muitos dizem que Carolina influenciou o amadurecimento intelectual de Machado.
          De fato,a família da moça pagou a língua, pois Machado era perdidamente e incondicionalmente apaixonado pela esposa. Quem dera eu fosse Carolina! Cartas endereçadas a ela antes do casamento e também após, comprovam que ela foi muito amada pelo marido. Tenho certeza de não sou a unica que gostaria de ser Carolina.
          Machado conseguiu a fama ao longo do tempo. Se tornou presidente da Academia de Letras.
          Até agora não citei nenhuma obra dele, pois então citarei algumas que  eu já li.
    
       Dom Casmurro foi o melhor livro que li dele e uma de suas obras mais famosas, qualquer dia desses, falarei da história com muito prazer.
      Memórias Póstumas de Brás Cubas fica em segundo lugar, é um livro maravilhoso que recomendo pra todos.
      Poesias ainda não tive  a oportunidade de ler, mas com certeza ainda irei lê-las, "Crisálidas", se não me engano é sua primeira obra publicada, e tem "Americanas", a segunda, creio eu.
      Contos tem " A cartomante" , já vi o teatro e "O Alienista", já li e vi o teatro, há outros também, como: O Enfermo, A Carteira e O Almirante.

       Bom, sinto-lhes informar que já estou no fim da história.

     Carolina morreu aos setenta anos de idade. Machado sofreu  um grande choque, após a morte da esposa, sua saúde ficou frágil, como tinha epilepsia piorava cada vez mais. 
      Dizem que Machado visitava a mulher no túmulo todos os domingos. Suas últimas obras foi dedicada a Carolina. Não me lembro ao certo, mas sei que escreveu algo falando sobre que agora que a esposa se foi  sua vida não havia mais sentido.
      Machado de Assis morreu em 29/09/1908, deixando amigos e fãs muito tristes. Foi decretado luto no Rio de Janeiro, como era de se esperar, em seu enterro comprovou-se que havia conseguido alcançar a fama, já que uma multidão foi pela última vez se despedir de Machado de Assis.
        Ele foi comparado com escritores muito famosos e considerado um dos maiores escritores de todos os tempos, pra mim, ele sempre foi, é e sempre será o melhor escritor de todos os tempos. 
        Foi amigo de José de Alencar que inclusive em um dos seus livros usou o nome de Machado para um de seus personagens.
        Como Machado escolheu escrever em português, que na época  não era uma língua muito comum, atrapalhou sua fama internacional, porém, mais tarde, após sua morte seus livros foram traduzidos para outras línguas.
          Sobre a religião de Machado nada se sabe, há vários rumores sobre o assunto mais nada comprovado. Na minha opinião creio que ele era católico, já que falava muito sobre padre em suas obras e por ter se tornado amigo de um, quando criança.
           Mas enfim, cheguei ao fim, e digo que bendito foi o dia 21 de junho de 1839, em que nasceu um grande escritor, que mais tarde serviria de inspirações para muitos outros.
            Como dizem os baianos, Machado é meu rei, meu rei da literatura.
            É com muito orgulho que digo que admiro Machado de Assis e que sou fã do tão ilustre escritor.
             
   Espero que tenham gostado e me perdoem se não usei as palavras corretas para me referir a ele.
                                                    Agora, pergunto-lhes, tem como não gostar?

POR RAFAELLA