terça-feira, 18 de setembro de 2012

Machado de Assis

Nunca pensei que a professora pudesse passar uma tarefa que fosse gostar tanto. Creio ter lhe subestimado e peço-lhe desculpas por isso. E tiro-lhe meu chapéu a ti!
 É com muita honra que tenho o imenso prazer de contar a vocês a história de um romancista que admiro profundamente. Deixo claro que não pouparei elogios!

                                       Machado de Assis

        Não sei exatamente por onde começar. Embora tenha inúmeras coisas a dizer, não sei  quais palavras certas a usar para me referir a alguém que é considerado um dos grandes gênios da história da literatura. Mas enfim, começarei pelo mais adequado a começar, pelo começo.
        
       Quem um dia poderia imaginar que um garoto simples, filho de um mulato que pintava paredes e de uma lavadeira, neto de escravos alforriados, fosse mais tarde entrar para a história da literatura? Você seria capaz de pensar ao contrario, caso o conhecesse?
        Pois bem, Joaquim Maria Machado de Assis, um nome bastante comprido, mas no entanto comum na época. Nasceu, viveu e morreu no Rio de Janeiro, que com certeza deve ter muito orgulho de ter sido a terra desse grande escritor.
         Desde pequeno foi grande motivo de orgulho para a família, já que ajudava no que fosse preciso. Não ia a escola frequentemente, porém sempre mostrou seu grande interesse pela leitura.
         Sua Infância foi um tanto difícil, mas superou tudo com muito esforço. Perdeu sua única irmã quando essa ainda tinha quatro anos. Sofreu com a perda da mãe aos dez anos e seu pai não demorou muito para que se casasse novamente. Creio eu que sua madrasta não era como a madrasta da Cinderela nem da Branca de Neve, já que depois da morte do pai, fora ela quem cuidara do menino e nas biografias de Machado pouco falam sobre ela e  muito menos de algum tipo de mal tratamento com ele.
          Machado trabalhou como aprendiz numa tipografia, adoraria lhes dizer o que é tipografia, mas como sei que a única que irá ler esse texto é a professora, que sabe o significado, então vamos adiante.
          Seus primeiros versos publicados foi num tal jornal, chamado "A marmota". Mais tarde recebeu alguns convites importantes, porém ainda não tinha alcançado a fama. Não era mais um garoto tão simples, tinha já conseguido subir um pouco na vida.
          Elegante e culto, se apaixonou por Carolina, a quem defino de sortuda. A moça era  cinco anos mais velha que ele, mas isso de nada atrapalhou os dois. A família era contra o casamento, mas não pode impedir  a união do casal. Se casaram e foram intensamente felizes. Muitos dizem que Carolina influenciou o amadurecimento intelectual de Machado.
          De fato,a família da moça pagou a língua, pois Machado era perdidamente e incondicionalmente apaixonado pela esposa. Quem dera eu fosse Carolina! Cartas endereçadas a ela antes do casamento e também após, comprovam que ela foi muito amada pelo marido. Tenho certeza de não sou a unica que gostaria de ser Carolina.
          Machado conseguiu a fama ao longo do tempo. Se tornou presidente da Academia de Letras.
          Até agora não citei nenhuma obra dele, pois então citarei algumas que  eu já li.
    
       Dom Casmurro foi o melhor livro que li dele e uma de suas obras mais famosas, qualquer dia desses, falarei da história com muito prazer.
      Memórias Póstumas de Brás Cubas fica em segundo lugar, é um livro maravilhoso que recomendo pra todos.
      Poesias ainda não tive  a oportunidade de ler, mas com certeza ainda irei lê-las, "Crisálidas", se não me engano é sua primeira obra publicada, e tem "Americanas", a segunda, creio eu.
      Contos tem " A cartomante" , já vi o teatro e "O Alienista", já li e vi o teatro, há outros também, como: O Enfermo, A Carteira e O Almirante.

       Bom, sinto-lhes informar que já estou no fim da história.

     Carolina morreu aos setenta anos de idade. Machado sofreu  um grande choque, após a morte da esposa, sua saúde ficou frágil, como tinha epilepsia piorava cada vez mais. 
      Dizem que Machado visitava a mulher no túmulo todos os domingos. Suas últimas obras foi dedicada a Carolina. Não me lembro ao certo, mas sei que escreveu algo falando sobre que agora que a esposa se foi  sua vida não havia mais sentido.
      Machado de Assis morreu em 29/09/1908, deixando amigos e fãs muito tristes. Foi decretado luto no Rio de Janeiro, como era de se esperar, em seu enterro comprovou-se que havia conseguido alcançar a fama, já que uma multidão foi pela última vez se despedir de Machado de Assis.
        Ele foi comparado com escritores muito famosos e considerado um dos maiores escritores de todos os tempos, pra mim, ele sempre foi, é e sempre será o melhor escritor de todos os tempos. 
        Foi amigo de José de Alencar que inclusive em um dos seus livros usou o nome de Machado para um de seus personagens.
        Como Machado escolheu escrever em português, que na época  não era uma língua muito comum, atrapalhou sua fama internacional, porém, mais tarde, após sua morte seus livros foram traduzidos para outras línguas.
          Sobre a religião de Machado nada se sabe, há vários rumores sobre o assunto mais nada comprovado. Na minha opinião creio que ele era católico, já que falava muito sobre padre em suas obras e por ter se tornado amigo de um, quando criança.
           Mas enfim, cheguei ao fim, e digo que bendito foi o dia 21 de junho de 1839, em que nasceu um grande escritor, que mais tarde serviria de inspirações para muitos outros.
            Como dizem os baianos, Machado é meu rei, meu rei da literatura.
            É com muito orgulho que digo que admiro Machado de Assis e que sou fã do tão ilustre escritor.
             
   Espero que tenham gostado e me perdoem se não usei as palavras corretas para me referir a ele.
                                                    Agora, pergunto-lhes, tem como não gostar?

POR RAFAELLA

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